quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A Idolatria por parte de algumas pessoas para com a juventude.

Nós Católicos devemos servir e amar Deus acima de tudo. Isso se faz procurando seguir os ensinamentos de Cristo e da Igreja. Ou seja, temos que buscar em primeiro lugar amar a Deus e a ele servir, não seguir os nossos próprios gostos e vontades, e procurar agradar o gosto alheio, ao invés de agradar a Deus. Mas não é isso que temos visto em alguns Bispos e certos ‘’setores’’ da Igreja. No caso da juventude por exemplo, diz-se que a juventude gosta de dançar, de baladas, de festas... Então procuram a todo custo promover esse tipo de atividade ‘’dentro da Igreja’’ para que participem. Mas com isso estão deixando de lado o serviço e o amor de Deus.

Devemos procurar evangelizar as pessoas, e trazê-las para a Igreja, mas que isso signifique adesão à verdade e compromisso para com o serviço de Deus. De que adianta, promover essas coisas mundanas para ‘’levar as pessoas para a Igreja’’ se lá ela continuar nas mesmas paixões e vícios, e mais ter isso incentivado pelos pastores?

Não há zelo pela doutrina, pela liturgia... O que importa é fazer os gostos dos jovens para que eles ‘’fiquem na Igreja’’.

Quem não aceita essa imposição, é taxado de vários nomes, pouco delicados. E até dizem que não se conhece a ‘’realidade da juventude no Brasil’’. Que os jovens se convertam realmente, e busquem seguir os ensinamentos da Igreja, pois é a juventude que tem que se adaptar à realidade da Igreja(que é a mesma desde o início) e não o contrário.

Apesar da crise moral pela qual passamos, nem todos os jovens só querem dançar e seguir suas próprias paixões e vontades. Há muitos que querem seguir verdadeiramente os ensinamentos de Cristo, e esses muitas vezes são ‘’excluídos da Igreja’’.

Isso não se dá apenas com a juventude, mas acontece em muitos outros setores também.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Grandes Bispos Brasileiros: D. Antônio Joaquim de Melo



Dom Antônio Joaquim de Melo nasceu em Itu, em 29 de setembro de 1791. Foi o 7º Bispo de São Paulo, e o primeiro Brasileiro a ocupar o cargo.

Era filho do capitão Teobaldo de Mello César e de Josefa Maria do Amaral.

Tendo seu pai sido transferido para a capitania de Minas Gerais, foi lá que realizou seus primeiros estudos. Ingressou no exército em 1799, permanecendo até 1810, quando retornou a Itu, onde iniciou o estudo do latim.

Manifestando vocação sacerdotal, foi recebido pelo bispo de São Paulo, Dom Mateus de Abreu Pereira, que o matriculou como aluno dos cursos eclesiásticos da catedral. Foi ordenado pelo próprio Dom Mateus, a 4 de outubro de 1814, em São Paulo. Celebrou sua primeira missa em Itu, onde freqüentou as afamosas conferências dos padres do Patrocínio, sob direção de Frei Jesuíno do Monte Carmelo. Foi nomeado Vigário da Vara de Itu, em 1849.

Tendo sido indicado bispo de São Paulo por Dom Pedro II, Imperador de Brasil; a 5 de maio de 1851, aos 59 anos, foi confirmado, por breve do Papa Pio IX.

Foi sagrado bispo, em São Paulo, no dia 6 de junho de 1852, sendo sagrante principal Dom Manuel de Monte Rodrigues de Araújo, bispo do Rio de Janeiro e Conde de Irajá.

Dom Antônio Joaquim de Mello foi o bispo que fez profundas mudanças na vida eclesiástica da diocese. Baixou portarias e decretos regulamentando a vida dos padres e seminaristas. Em 9 de novembro de 1856, instalou o Seminário de Santo Inácio de Loiola, que por determinação do Papa Pio IX, foi também dedicado à Maria Imaculada, ficando toda a direção a cargo dos frades capuchinhos de Sabóia. Empenhou-se para trazer várias congregações religiosas para a São Paulo, destacando-se a congregação francesa de São José de Chamberry, que instalando-se em Itu, lá fundou o famoso Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, para a educação feminina. Homem apostólico, Dom Antônio empenhou-se em visitar quase todas as paróquias de seu bispado, empreendendo cinco destas visitas.

Dom Manuel foi bispo de São Paulo até 16 de fevereiro de 1861, quando veio a falecer, em Itu, aos sessenta e nove anos. Após a sua morte, foi eleito Vigário Capitular o Cônego Joaquim Manuel Gonçalves de Andrade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

S. Josemaría Escrivá - Sobre os Sacerdotes

Não compreendo o empenho de alguns sacerdotes em se confundirem com os outros cristãos esquecendo ou descuidando a sua missão específica na Igreja, para a qual foram ordenados. Pensam que os cristãos desejam ver no sacerdote um homem mais Não é verdade. No sacerdote querem admirar as virtudes próprias de qualquer cristão e de qualquer homem honrado: a compreensão, a justiça, a vida de trabalho - trabalho sacerdotal neste caso -, a caridade, a educação, a delicadeza no trato. Mas, juntamente com isto, os fiéis pretendem que se destaque claramente o carácter sacerdotal: esperam que o sacerdote reze, que não se negue a administrar os Sacramentos, que esteja disposto a acolher a todos sem se constituir chefe ou militante de partidarismos humanos, sejam de que tipo forem; que ponha amor e devoção na celebração da Santa Missa, que se sente no confessionário, que conforte os doentes e os atormentados, que ensine catequese às crianças e aos adultos, que pregue a Palavra de Deus e não qualquer tipo de ciência humana, que - mesmo que a conhecesse perfeitamente - não seria a ciência que salva e leva à vida eterna; que saiba aconselhar e ter caridade com os necessitados.
(Amar a Igreja - p.42)

Um sacerdote que vive deste modo a Santa Missa adorando, expiando, impetrando, dando graças, identificando-se com Cristo -, e que ensina os outros a fazer do Sacrifício do Altar o centro e a raiz da vida do cristão, demonstrará realmente a grandeza incomparável da sua vocação, esse carácter com que foi selado, e que não perderá por toda a eternidade. Sei que me compreendeis quando vos afirmo que, ao lado de um sacerdote assim, se pode considerar um fracasso - humano e cristão - a conduta de alguns que se comportam como se tivessem de pedir desculpa por ser ministros de Deus. É uma desgraça, porque os leva a abandonar o ministério, a arremedar os leigos, a procurar uma segunda ocupação que a pouco e pouco suplanta a que lhes é própria por vocação e por missão. Frequentemente, ao fugir do trabalho de cuidar espiritualmente das almas, tendem a substituí-lo por uma intervenção em campos próprios dos leigos - nas iniciativas sociais, na política -, aparecendo então esse fenómeno do clericanismo, que é a patologia da verdadeira missão sacerdotal.
(Amar a Igreja - p.49)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Tempos de Provação

Eu não saberia dizer quantas vezes se cumpriram estas palavras proféticas do Apóstolo. Mas só um cego deixaria de ver como actualmente se estão a verificar quase à letra. Rejeita-se a doutrina dos mandamentos da Lei de Deus e da Igreja, tergiversa-se sobre o conteúdo das bem-aventuranças dando-lhe um significado político-social: e quem se esforça por ser humilde, manso e limpo de coração, é tratado como um ignorante ou um atávico defensor de coisas passadas. Não se suporta o jugo da castidade e inventam-se mil maneiras de ludibriar os preceitos divinos de Cristo.

Há um sintoma que os engloba todos: a tentativa de desviar os fins sobrenaturais da Igreja. Por justiça, alguns já não entendem a vida de santidade, mas uma luta política determinada, mais ou menos tingida de marxismo, que é inconciliável com a fé cristã. Por libertação, não admitem a batalha pessoal para fugir do pecado, mas uma tarefa humana, que pode ser nobre e justa em si mesma, mas que carece de sentido para o cristão quando implica a desvirtuação da única coisa necessária, a salvação eterna das almas, uma a uma.

*S. Josemaría Escrivá - Amar a Igreja, P. 27

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ladainha em favor das almas

Senhor, tende piedade de nós!
Cristo, tende piedade de nós!
Senhor, tende piedade de nós!
Jesus Cristo, ouvi-nos!
Jesus Cristo, atendei-nos!
Pai Celeste, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do purgatório!
Filho, Redentor do mundo, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do purgatório!
Espírito Santo, verdadeiro Deus, tende piedade das almas do purgatório!
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade das almas do purgatório!
Santa Maria, rogai pelas almas do purgatório!
Santa Mãe de Deus, rogai pelas almas do purgatório!
Santa Virgem das virgens, rogai pelas almas do purgatório!
São Miguel, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Anjos e Arcanjos, rogai pelas almas do purgatório!
Coro dos Espíritos Bem-Aventurados, rogai pelas almas do purgatório!
São João Batista, rogai pelas almas do purgatório!
São José, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Patriarcas e santos Profetas, rogai pelas almas do purgató
São Pedro, rogai pelas almas do purgatório!
São Paulo, rogai pelas almas do purgatório!
São João,rogai pelas almas do purgatório!
Santos Apóstolos e santos Evangelistas, rogai pelas almas do purgatório!
Santo Estevão, rogai pelas almas do purgatório!
São Lourenço, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Mártires, rogai pelas almas do purgatório!
São Gregório, rogai pelas almas do purgatório!
Santo Ambrósio, rogai pelas almas do purgatório!
Santo Agostinho, rogai pelas almas do purgatório!
São Jerônimo, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Pontífices e santos Confessores, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Doutores, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Sacerdotes e santos Levitas, rogai pelas almas do purgatório!
Santos Frades e santos Eremitas, rogai pelas almas do purgatório!
Santas Virgens e santas Viúvas, rogai pelas almas do purgatório!
Vós todos, santos amigos de Deus, rogai pelas almas do purgatório!
Sede-nos propício, perdoai-lhes, Senhor!
Sede-nos propício, ouvi-nos, Senhor!
De seus sofrimentos, livrai-as, Senhor!
Da vossa cólera, livrai-as, Senhor!
Da severidade da vossa justiça, livrai-as, Senhor!
Do remorso da consciência, livrai-as, Senhor!
Das tristes trevas que as cercam, livrai-as, Senhor!
Dos prantos e gemidos, livrai-as, Senhor!
Pela vossa encarnação, livrai-as, Senhor!
Pelo vosso nascimento, livrai-as, Senhor!
Pelo vosso doce Nome, livrai-as, Senhor!
Pela vossa profunda humildade, livrai-as, Senhor!
Pela vossa obediência, livrai-as, Senhor!
Pelo vosso infinito amor, livrai-as, Senhor!
Pela vossa agonia e vossos sofrimentos, livrai-as, Senhor!
Pela vossa paixão e vossa santa cruz, livrai-as, Senhor!
Pela vossa santa ressurreição, livrai-as, Senhor!
Pela vossa admirável ascensão, livrai-as, Senhor!
Pela vinda do Espírito Santo consolador, livrai-as, Senhor!
No dia do julgamento, livrai-as, Senhor!
Ainda que sejamos pecadores, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que perdoastes aos pecadores e salvastes o bom ladrão, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que nos salvais por misericórdia, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Vós que tendes as chaves da morte e do inferno, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos livrar das chamas nossos parentes, amigos e benfeitores, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos salvar todas as almas que gemem longe de vós, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos ter piedade daqueles que não têm intercessores neste mundo, nós vos pedimos, ouvi-nos!
Dignai-vos admiti-las no número de vossos eleitos, nós vos pedimos, ouvi-nos!

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai-lhes o descanso eterno!
(rezar três vezes)

ORAÇÃO: Oh! Deus, Criador e Redentor de todos os fiéis, concedei vossos servos e de vossas servas, a remissão de todos os pecados, a fim de pelas humildes orações da vossa Igreja, eles obtenham o perdão que sempre desejaram. É o que vos pedimos por elas, oh! Jesus, que viveis e reinais por todos os séculos. Amém.